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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

14 setembro 2017

Esqueletos no Armário: o que a Vida Encerrou e Você Insiste em Manter

“Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio”. Ec. 7:8. A sabedoria da vida nos ensina que o tempo pode ser um bom companheiro. Sim, o tempo é capaz de melhorar as pessoas, amadurecê-las, torna-las aptas a enfrentar as situações mais incontornáveis. Assim, o fluxo natural da existência deveria ser aquele que faz com que os cabelos brancos e as rugas sejam proporcionais a um coração quebrantado e um espírito manso. Mas nem sempre é assim... Eu tenho participado da história de muitas pessoas. Como pastor, aconselho decisões difíceis, me envolvo com dramas impensáveis, por vezes, vejo-me exposto a realidades dramáticas. E em tudo isso, que se constituí vasto material para minha própria aprendizagem, me dá tristeza quando percebo que o tempo, ao invés de produzir seus desdobramentos próprios no indivíduo, apenas o tornou pior, mais enrijecido, mas ensimesmado, mas prepotente. Surpresa maior é quando se trata de alguém que afirma conhecer a Deus, pois a síntese da mensagem do Evangelho passa pela reinvenção do ser, pela ressignificação da consciência e por uma nova matriz de valores, o que desemboca, de forma inconteste, na encarnação de uma outra história existencial. Como é trágico ver que, em muitas situações, a vida encerrou o caso e nós ainda insistimos em dar continuidade ao processo. Quando isso acontece, figuradamente, é como se estivéssemos pendurando esqueletos no armário, permitindo que a alma se torne um ossuário, um depósito de faturas pendentes contra as pessoas que nos magoaram ou mesmo nos fizeram mal. Viver assim é carregar um fardo que não nos deixa nem na hora da morte, pois os fantasmas do ódio, da inveja e da amargura teimam em nos visitar a cada manhã. Assista a mensagem e fique livre e em paz!


 

Apenas, Símbolos...



Jesus, em sua forma de ensinar, usou símbolos da cultura judaica, sobretudo, nas suas parábolas.

Foi assim que o vimos falar do grão de mostrada, do cordeiro, do pão, da videira, da água, do óleo, do peixe, todos elementos ligados a agricultura e a pecuária, base de sobrevivência do povo judeu.

Na verdade, o Galileu sabia que era muito mais fácil eles entenderem argumentos doutrinários a partir de imagens projetadas do cotidiano, e ele não se furtou a usar estes recursos.

Mas nada em Jesus é sacralizado a não ser a vida. Sim, pois em seu tempo, havia diversos objetos de culto no Templo, como a bacia, a mesa da proposição, o véu do reposteiro, os candelabros e o altar do incenso. Eram ornamentos belíssimos, obra de artífice, mas não se vê o Senhor fazendo apologia ou adoração a nada que fosse inanimado.

Portanto, ainda que eu entenda que os símbolos nos ajudam a compreender certas verdades, também compreendo que a única coisa que devemos tornar santa é a vida, preciosa que é aos olhos de Deus. A vida é o culto e os símbolos deste culto estão presentes na vida: graça, misericórdia, perdão, bondade, solidariedade.

Eu sei que a tradição da igreja sacralizou diversos símbolos e os tornou objetos de culto a Deus. No cristianismo, como em outras religiões, existe uma enormidade de artefatos sobre os quais se atribui a personificação do sagrado.

Mas, no Evangelho, nós não encontramos nada disso. Para Jesus, sagrado é aquilo que se carrega no coração e na consciência, e não a representação da obra humana em forma de totem.

Não desmereço os símbolos da fé que herdei, mas não os trato com nenhuma reverência que vá para além do reconhecimento de sua historicidade. Eu defendo a sã doutrina, não um crucifixo, defendo os valores do Reino, não um altar de madeira ou de pedra, defendo as Escrituras, não as representações de afrescos e pinturas, ainda que retratem personagens da fé.

Desta forma, os verdadeiros símbolos que os discípulos de Jesus carregam são: o seu Sangue, aspergido em nossa consciência, que propicia a remissão de pecados, o selo do seu Espírito em nossos corações, penhor da salvação e a manifestação dos valores do caráter de Deus, materializados em nossas ações.

Como podemos ver, todos são símbolo invisíveis e intangíveis, para que nada nem ninguém possa roubar a glória que é, única e exclusivamente, de Deus. Desta forma, quem quiser que brigue por causa de símbolos, eu, todavia, prefiro fazer com que o grande símbolo ainda continue sendo o amor...

Carlos Moreira


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