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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

20 agosto 2017

A Tristeza é Combustível!



“Não se mexe em time que está ganhando”, diz a sabedoria popular e os 200 milhões de técnicos brasileiros, mas se mexe em time que está perdendo! Sim, a perda é construtiva, é inspiradora, é renovadora e pode nos impulsionar na vida, nos catapultar a novas experiências.

Como filhos dos gregos, que somos, aprendemos a só valorizar a vitória, as conquistas, a buscar um tipo de felicidade platônica, aquela que constrói a existência idealizada, longe das aflições e tribulações corriqueiras do chão da vida.

Vejo as pessoas passarem seus dias tentando evitar a dor, o sofrimento, a decepção. Buscam, a todo custo, uma forma de se blindarem contra aquilo que não produza prazer ou satisfação, fogem de decisões difíceis, escolhem atalhos, evitam o confronto.

Eis aí está a nossa tragédia! Pois a tristeza é combustível, degustá-la é preciso, ela pode trazer-nos momentos preciosos, é capaz de aguçar a consciência, de nos levar a reflexão, ao reconhecimento do erro, a ponderação e até ao ócio criativo. Não a toa, diz o sábio do Eclesiastes: “Com a tristeza do rosto, se faz melhor o coração”.

De fato, é na solidão e na cinza das horas que aprendemos valores mais excelentes para o existir, é quando falimos que damos o valor devido ao trabalho, quando nos separamos entendemos o quão precioso é ter alguém para partilhar a dureza dos dias, e quando adoecemos passamos a valorizar mais a saúde e o bem estar.

Eu lembro que na década de 1980, a IBM passou por uma grave crise e precisou se reinventar. Ela perdeu terreno para a Microsoft e para a Apple, duas empresas de “fundo de quintal”, criadas por jovens empreendedores, mas que despontaram para ser protagonistas na nova era da microinformática, aproveitando o espaço deixado pela gigante dos computadores. Mas o aparente fracasso, levou a companhia a buscar novas alternativas e a se requalificar e, em menos de uma década, a IBM já despontava novamente como uma das “big five” da tecnologia mundial.

Creia: a tristeza tem um valor inestimável! Muitas das produções de gênios da modernidade e da era contemporânea se deram em meio a depressão e melancolia, a solidão e a profunda tristeza. Foi o caso do maestro Beethoven, do pintor Van Gogh, da escritora Clarice Linspector e do filósofo Nietzsceh. Vinícius, o nosso “poetinha” da Bossa Nova, afirmou certa feita que pra se fazer um samba era preciso um bocado de tristeza, pois a dor é o tempero da poesia e das grandes composições.

Você está triste? Então pegue a sua dor e crie algo novo, reveja conceitos, revisite ideias que foram descartadas, pinte uma tela, escreva um poema, faça uma canção, produza uma inovação, abra um negócio, mande flores para a mulher que não lhe dá bola, tome um banho de chuva, saia do casulo e abrace a vida, pois ela, certamente, lhe recompensará.

Portanto, não se deixe vencer pelo pieguismo, não seja auto-indulgente, nem sucumba ao vitimismo, pegue sua tristeza e entre na passarela, cante o coro em voz alta: "Foi um rio que passou em minha vida, e meu coração se deixou levar". 



Carlos Moreira





15 agosto 2017

Acumuladores: Quando o Entulho da Vida faz mal ao Coração

“Dai e dar-se-vos-á”, disse Jesus. O princípio ensinado, diferente do que se pensa, não é que você não pode ter, ou que a riqueza é um problema em si, a questão é de distribuição, a advertência é contra o acúmulo, quanto a ter em demasia e também ao fato da mente se viciar na apropriação que produz avareza e egoísmo, pois quando repartimos, exercitamos um lado pouco desenvolvido em nós: a generosidade. Mas o homem insiste em caminhar na contramão de Deus, quer construir a sua própria “Torre de Papel”, gasta a vida para ajuntar, conquista o mundo inteiro e perde a sua alma, enriquece e adoece, o que ganha nos negócios, gasta no psiquiatra, o que entre pela boca como ambição, entra igualmente em pílulas contra depressão e ansiedade. Por isso o Galileu advertiu: “Não acumulem riquezas na Terra...”. Temeridade, todavia, é imaginar que ele falava apenas do acúmulo do vil metal. De forma alguma! Jesus apenas exemplificou, pois disse que “Onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração”, ou seja, falou que tudo que acumulamos na vida se torna aquilo que faz com que a existência gire em seu entorno. Assista a mensagem e alivie o coração das cargas que a existência produz.


 

01 agosto 2017

A Igreja e a Geração dos Mortos-Vivos

Na idade média, era prática comum enterrar as pessoas dentro de igrejas. Famílias influentes, ricas e poderosas, tinham seus próprios jazigos nos corredores e assoalhos das catedrais, assim como bispos e autoridades sacerdotais também. Ser sepultado neste “solo sagrado”, de preferência em locais próximos ao altar, era privilégio para poucos. Com a pandemia da peste negra na Europa do século XIV, que dizimou aproximadamente 75 milhões de pessoas, o sepultamento em igrejas tornou-se algo inviável por questões de saúde pública, e assim surgiram os cemitérios como nós os conhecemos hoje. Eu tenho considerado a igreja dos nossos dias como cemitério de gente, com uma distinção fundamental em relação ao passado: hoje as pessoas estão sendo enterradas vivas, elas vão sendo sepultadas cirurgicamente: primeiro mata-se quem o indivíduo é, sua singularidade, depois castra-se seus sonhos, algema-se sua mente, reprime-se suas vontades, até que ele se torna um ser sem alma, sem paixão, sem alegria, sem vitalidade, sem brilho no olhar. Sim, neste tempo, a religião criou a “Fábrica dos Zumbis”, uma indústria de produção em série de mortos-vivos, gente que não tem o menor entendimento do que significa o Evangelho e, muito menos, o que implica seguir a Jesus. E assim milhões vão se arrastando pela vida, maltrapilhos de afetos, amputados de generosidade, leprosos de coração, dessensibilizados, eles ouvem, mas não compreendem, veem, mas não discernem, estão hipnotizados por uma ideologia que mata sem que o indivíduo sinta dor. Assista a mensagem e permita-se confrontar pelo Espírito!


 

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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