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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

28 fevereiro 2014

10 Coisas que Você Precisa Saber Antes de se Aconselhar com um Pastor




01- Não deixe a situação ficar incontornável para procurar ajuda. Profilaxia é o segredo para as dinâmicas da vida. A prevenção é melhor do que a correção. Infelizmente, muitos dos problemas que me chegam já estão em fase “terminal”, ou seja, já não há praticamente mais nada a se fazer. 

02- Nunca se aconselhe com vários pastores. Em 5 opiniões pastorais, provavelmente, haverá 5 conselhos diferentes. E aí? O que você fará? A quem você irá ouvir? Em casos extremos, você deve buscar uma segunda opinião, mas saiba que, dependendo da linha e da experiência do pastor, as posições serão divergentes. 

03- Pastores não são intermediários do sagrado. O que eles dizem tem certa importância, mas eles não devem se auto-proclamar mensageiros de Deus infalíveis, ou portadores da Palavra inquestionável. Eles podem ajudar, e trazer a luz das Escrituras sobre alguma situação, mas evite tê-los como “personal profetas”, pois isso significará a sua ruína na vida. 

04- O ideal no aconselhamento é a pessoa lhe mostrar cenários. A partir de suas colocações, situações podem ser “simuladas”, hipóteses podem ser levantadas, as alternativas disponíveis, etc. Mas quem aconselha nunca deve inferir a sua opinião pessoal. Você é livre para analisar e fazer a escolha que melhor lhe convier. O conselheiro é apenas alguém com mais experiência que está lhe ajudando a ver o “cenário” por inteiro, ele não é alguém para lhe dirigir os passos.

05- Na minha experiência pastoral, 80% das questões que me trazem se resolveriam com bom senso, ou seja, nem tudo é espiritual. As pessoas tendem a querer uma solução mágica para seus problemas e, em função disto, imaginam estar sofrendo um ataque do diabo, uma conspiração celeste, ou que estão em maldição, ou que pecaram contra a Palavra, etc. Acredite, poucas questões tem cunho espiritual. A maioria está associada a valores da vida que estão sendo negligenciados.

06- Sua opinião é importante, mas você não é o dono da verdade. Quando o aconselhamento envolve outras pessoas, todas devem ser ouvidas. Nunca acredite em alguém que lhe aconselha ouvindo só o seu ponto de vista. A sua “verdade” é sua, mas isso não quer dizer que seja a verdade de fato. Procure ser sincero no que coloca, mas lembre-se que é seu ponto de vista.

07- Cuidados com quem aconselha usando versículos e mais versículos da bíblia. A Escritura é o ponto de partira do pastor ou conselheiro, mas a interpretação é sempre uma questão crítica. Um pastor com uma bíblia na mão e uma interpretação equivocada é alguém com uma arma e uma autorização para matar. Conselhos que trazem a bíblia como instrumento de “autenticação” devem sempre ser muito ponderados.

08- Quando se aconselhar, esteja certo que colocou tudo o que gostaria. Pastores, por vezes, tendem a ouvir pouco e falar muito. Em alguns minutos de conversa, dizem que já entenderam o “quadro” inteiro, que já ouviram muitas vezes aquela situação, e que já sabem a solução. Apesar das questões se repetirem, nenhuma história é igual à outra. Mudam os “cenários”, os “atores”, as circunstâncias. Peça para ser ouvido até que tudo esteja colocado. 

09- Pastores não podem cobrar por aconselhamento. Essa tarefa só pode ser realizada por um profissional da saúde, no caso, psicanalistas, psiquiatras ou psicólogos. Pastores não têm formação para atenderem pessoas por períodos longos e nem, muito menos, receitarem medicação. No caso de pastores que tem formação em alguma das áreas acima, eles devem decidir o que querem fazer, mas, se desejam ser pastores, que não cobrem pelo atendimento. 

10- Se você está em busca de um conselho, esteja pronto para ouvir o que não lhe agrada. O pastor não tem obrigação de lhe dizer o que você quer ouvir, mas o que precisa ouvir. Não raras vezes, a palavra que nos é colocada é dura, mas lembre-se: o remédio ruim produz um bom efeito.

Carlos Moreira

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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