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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

29 outubro 2014

Devolva Melhor do que Recebeu

O Crescimento é um dos principais princípios ativos de todo ser vivo. Tudo o que tem vida cresce e se desenvolve. Eu acredito que não nasci com tudo o que desejava, mas, certamente, com tudo o que precisava para me tornar quem eu sou. Chegar aqui, todavia, não foi tarefa fácil. Na verdade, muita coisa precisou ser feita e eu não fugi dos desafios, não me escondi atrás de desculpas nem coloquei empecilhos no meu próprio caminho. Eu ainda não estou pronto e sei que há muito o que conquistar antes de encerrar esta jornada. Entretanto, não desejo, em absoluto, está no mesmo ponto em que estou hoje daqui a 10 ou 20 anos. Tenho encontrado muitos que enterraram a própria vida numa vala comum, pessoas cheias de habilidades e aptidões vitimizadas por complexos, medos, inseguranças e tragédias.Se você se encontra nesta situação, saiba que eu estou absolutamente certo de que Deus não lhe criou para você ser um fracasso existencial. Assista esta mensagem e aprenda como ser útil a Deus e aos homens.

28 outubro 2014

Jamais Terei Vergonha de Ser Nordestino


Com a derrota recente de Aécio Neves e após a análise – muito simplista e tendenciosa – de alguns comentaristas políticos sobre os números da votação em cada região, comecei a ler e ouvir posicionamentos xenofóbicos contra os nordestinos e a me deparar com velhos ideais separatistas.

Na verdade, os movimentos de independência fazem parte da história de nosso país e acontecem desde a época da Colônia. Mas foi em Pernambuco que houve o mais importante movimento revolucionário de caráter emancipacionista e republicano contra o absolutismo de Portugal, a Confederação do Equador de 1824.

O nordeste, para quem não sabe, já foi à base de construção desta nação, tendo em Pernambuco e na Bahia dois centros extraordinários de desenvolvimento. Pensar num Brasil sem o nordeste, seria amputar parte significativa de nossa história, seccionando importantes manifestações de nossa cultura.

Só para se ter ideia, no segmento literário, excluir o nordeste do Brasil seria eliminar as obras e pensamentos de João Cabral de Melo Neto, José de Alencar, Gilberto Freire, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Rachel de Queiroz, Gregório de Matos, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Ferreira Gullar e Manuel Bandeira.

Não, eu não quero separar o nordeste do Brasil! Iria ser insuportável perder as referências que em mim foram produzidas por homens e mulheres notáveis como Paulo Freire, Aurélio Buarque de Holanda, Correia Picanço, Ariano Suassuna, Assis Chateaubriand, Delmiro Gouveia e Joaquim Nabuco. Como poderia viver sem as canções e a poesia de Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi, Caetano Veloso, Djavan, Fagner, Gilberto Gil, Dominguinhos, Tom Zé, Geraldo Azevedo, Capiba, Sivuca e Hermeto Pascoal?

Não, eu não quero separar o nordeste do Brasil porque não desejo perder o que temos aqui. De forma simplista, somos o 2º. polo de tecnologia do país, temos 3 dos 10 principais polos industriais, o 2º. polo de turismo, o 2º. polo de saúde e medicina, importantes centros de comércio, um dos maiores centros de cultura, artes e música e 4 entre as 20 melhores Universidades Federais.

É fato que no nordeste está concentrada boa parte da miséria do Brasil. Sim, aqui existe, desde sempre, a indústria da seca, os bolsões de miséria localizados no interior, baixa taxa de escolarização, altos índices de mortalidade, péssimo saneamento, menos acesso a empregos de qualidade, baixa renda e poucas empresas de grande porte. São problemas estruturais que reverberam estilhaços em todas as direções e impedem o desenvolvimento crescente e sustentável da região.

Mas é importante, todavia, que se reconheça que não foram as pessoas desta região que cultivaram este cenário pavoroso. Muito pelo contrário! Aqui existe gente extraordinária! Somos um povo amável, solidário e generoso. O nordestino, além de ter trabalhado duro em seu próprio território, a despeito de todas as dificuldades climáticas, ajudou a construir a capital do país, Brasília, e a desenvolver os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Assim, é mister que se compreenda que tem nos faltado, sim, oportunidades, em todos os âmbitos e de todas as formas. Por séculos, temos sido preteridos em termos de investimentos governamentais. Carecemos, historicamente, de um olhar mais sensível as nossas idiossincrasias, de projetos adequados às nossas realidades. Aqui nasceu o Brasil! E aqui ele começou a se desenvolver! Como pode agora, que tão grande legado, possa ser desprezado e desprestigiado?

Não tenho vergonha de ser nordestino! E como poderia ter? Tenho vergonha, sim, daqueles que querem fatiar o Brasil, daqueles que, egoisticamente, querem desenvolver apenas parte da nação. Tenho vergonha dos que abandonaram suas origens, dos colapsados de mente, dos enfartados de consciência, dos gangrenados de coração.

Em tempos de ofensas contra nosso povo, de posicionamentos midiáticos xenofóbicos, de humilhações e distratos, conclamo você, homem do nordeste, mulher sertaneja, filho desta terra varonil, a levantar sua cabeça, a ter orgulho de sua terra e de sua gente, a continuar acreditando no futuro do Brasil!

Assina este texto um nordestino apaixonado,
Carlos Frederico de Souza Moreira

24 outubro 2014

Equilíbrio Espiritual: O Grande Desafio

A fé é capaz de produzir paradoxos na existência humana. Nestes últimos 30 anos, vi pessoas saírem de verdadeiros abismos motivadas por uma relação profunda e consequente com Deus. Mas não posso negar também que assisti a outras tantas sucumbirem a um tipo de espiritualidade doentia, que provoca uma gangrena na consciência e, por conseguinte, atrofia de alma e coração. Em tempos difíceis, onde a religião tornou-se produto de massa, commoditizada para atender a todas as demandas, surge a inquietante pergunta: o que é preciso ser feito para que possamos desenvolver uma espiritualidade equilibrada e sadia? Assista e comprove! 

23 outubro 2014

Evangelho Autofágico

Está acontecendo em todos os lugares! Será que acontece com você também? Veja a sinopse:

A autofagia é um processo no qual um animal devora a própria carne. Nestes tempos difíceis, reconheço perfeitamente um fenômeno acontecendo entre aqueles que se dizem cristãos: a fé autofágica! Trata-se de uma prática religiosa que leva o indivíduo a se alimentar de si mesmo, é a religião do EU, o serviço para o próprio ventre, o sacrifício que tem como alvo a conveniência. Esse tipo de evangelho produz uma espiral que nasce e morre no sujeito, é a espiritualidade voltada para o lado de “dentro”, que busca apenas satisfazer interesses e produzir benefícios. Assista esta mensagem e comprove se esta realidade se faz presente em sua vida.


22 outubro 2014

Efeito Cinderella



Não há consenso sobre a origem do Conto de Fadas mais arrebatador da humanidade: “Ciderella”. A versão mais popular dá conta de que ele é produto do famoso escritor francês Charles Perrault e teria sido escrito em 1697.

Decerto, Cinderella é uma história maravilhosa. De suas muitas nuances, uma me chamou particularmente a atenção nestes dias: a magia que transforma, momentaneamente, a garota rejeitada e descuidada em uma princesa estonteante.

Mas tudo na vida tem um custo... Aquele encantamento, que abria possibilidades e entretecia sonhos, tragicamente, tinha prazo de validade – dia, hora e lugar para acabar. E foi assim que, no bom da festa, Cinderella teve de correr para não se transfigurar na frente de todos e do príncipe, numa “gata borralheira”.

Como pregador e pensador deste tempo, percebo um fenômeno que vem acontecendo entre aqueles que dizem seguir a Jesus e ao Evangelho: o “Efeito Cinderella”. Trata-se de um tipo de prática religiosa que acaba por tornar o sujeito um refém da agenda do sagrado.

O Efeito Cinderella é a crença confinada ao ambiente, a espiritualidade de ocasião que consagra o personagem, a religião com hora marcada. Neste tipo de profissão de fé, o indivíduo pensa e age como crente apenas quando está conectado ao calendário da igreja, num culto, num movimento ou numa vigília de oração. Nestas circunstâncias, muda o olhar, a fala, os gestos, os atos, as convicções. Passa a seguir ritos, acredita em mitos, fala sério, torna-se ético no proceder e ascético quanto ao pecado.

Contudo, findo o “efeito mágico”, alterado o ambiente e as ambiências, a pessoa fica livre para viver conforme sua própria conveniência, entregue a tórridas concupiscências, dessensibilizado de consciência, amargurado de alma e petrificado de coração. No fundo, é como se a fé estivesse condicionada ao acionamento de um botão on/off , que liga e desliga conforme a ocasião e as circunstâncias.

Com tristeza, encontro maridos exemplares no Templo, mas que são adúlteros contumazes no escritório. Vejo gente sincera trabalhando em movimentos, mas mentindo descaradamente na sala de aula, pudica na EBD e depravada na mesa do bar. Para nossa vergonha, é a consagração do estelionato espiritual, a bipolaridade existencial, a dialética religiosa sem síntese, nem tem propósitos, nem se desdobra de forma consequente.

Bem dizia a canção consagrada na voz imortal da Elis Regina: “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Sim, “nossos pais” adoravam no Templo, por isso tornamo-nos devotos de espaços pseudo-sacralizados, de geografias espirituais, batemos no peito diante do altar, mas ignoramos o necessitado agonizante em nosso caminho, somos sacerdotes que ofertam o ideal no altar da conveniência. 

Mas não esqueçamos que no grande banquete que nos aguarda, onde estaremos diante do Rei, não adiantará encantamentos. Naquele dia, não haverá como esconder a fratura exposta de nossa consciência, atrofiada por práticas refratárias ao amor. Ali, ou você se revestirá de vestes de louvor ou trajará trapos de imundice.   

Ainda é tempo de lembrar que Jesus nos desafiou a encarnar um tipo de espiritualidade que se projeta de ambientes para as dinâmicas do cotidiano. “Nem neste Templo e nem no Monte”, disse a Samaritana, mas andando em Espírito e em Verdade! Deus continua buscando gente que não se satisfaça com rotinas religiosas e que não se torne prisioneiro de catedrais. Sim, para estes, Ele ainda continua a dizer: “Vem e Segue-me!”.


Carlos Moreira
Outubro de 2014



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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

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