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Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23.

30 agosto 2012

Na mesa da reconciliação, o cardápio é sempre o Perdão



Davi, o grande rei de Israel, era um homem de batalhas, que na vida colecionou muitos inimigos. Conhecido por sua personalidade forte, por vezes, dura como o aço, em outras ocasiões, todavia, doce como o mel, ele foi responsável pela escrita de quase metade dos salmos da Bíblia.

É dura tarefa realizar a interpretação de textos, sobretudo quando não somente ele, mas o próprio autor está distante de nós. Instiga-me, contudo, esse desafio de decifrar o que habita o coração de alguém em certos momentos de sua vida, como, por exemplo, no caso de Davi, quando ele escreveu: “Prepara-me uma mesa na presença dos meus adversários”, que é uma frase inquietante do extraordinário Salmo 23.

Nesse caso em particular, fiz diversos movimentos exegéticos: busquei compreender a frase por múltiplos ângulos: utilizei traduções diferentes, visitei o original hebraico e analisei a crítica dos especialistas. Mas, para ser honesto, o que lhes trago aqui é a minha maneira de percebê-la, o desejo que tenho de encarná-la como prática existencial, a necessidade de transformar letra em carne.

Essa percepção tão intimista foi construída a partir de um sem-número de observações enquanto ouvia pessoas, anos seguidos, tendo acesso aos seus medos, dores e dramas. Foi assim que compus, a partir do mosaico de suas vidas, essa imagem alegórica que agora passo a lhes apresentar.

Há certo tipo de gente que mais se parece com postes por cujos cabos condutores passam imagens, sons, palavras, ações e sentimentos. Suas almas são como emaranhados de fios desencapados, em flagrante perigo de curto-circuito! Creia-me, há indivíduos que se especializaram em construir “gambiarras” no ser, complexificaram tanto a existência que, depois, nem sabem mais quem são, nem o porquê do que estão fazendo.

Na verdade, essa alegoria da interseção de “fios” nada mais é do que os relacionamentos que travamos na vida, sejam eles afetivos, familiares, profissionais ou de amizade, os quais, por vezes, entram em colapso por motivos os mais diversos.

É triste, mas me parece que à medida que o tempo avança e “devora” a vida, tanto mais as pessoas vão se tornando solitárias, com muitos dos seus relacionamentos, literalmente, se “incendiando”, deixando no caminho percorrido um rastro de cinzas e silêncios.

Por isso, tendo como arquetipia essa interpretação do Salmo 23, peço a Deus para pôr na minha presença uma mesa onde estejam todos os meus desafetos. Sim, digo isso porque a gente não se senta com inimigos à mesa, nós os enfrentamos no campo de batalha! Pedir uma mesa na presença de adversários é algo, simplesmente, impensável, eu sei, e talvez seja por isso que eu tanto o deseje.

O motivo, por outro lado, é bem simples: essa mesa pode ser a única possibilidade de reatar laços partidos, resgatar amigos perdidos, reaver momentos que seriam bons, mas que foram desperdiçados para sempre.

Nessa mesa eu poderia usufruir de gargalhadas que nunca foram dadas, alegrias não experimentadas, recobrar abraços perdidos e partilhar choros contidos. Sim, nesse lugar de encontro seria possível desfrutar da solidariedade que tem tanta serventia quando somos visitados pelos dias cinzentos da existência.

Na minha interpretação da frase lapidar de Davi, a mesa se põe na presença dos inimigos para que eles possam novamente sentar-se ao meu lado, pois assim é possível haver perdão, cura e libertação. O óleo que desce sobre a cabeça tem por finalidade sarar a consciência e produzir saúde para pacificar a alma, e o cálice, aqui também alegorizado, deve sempre transbordar o vinho da alegria, deixando vazar o regozijo que há quando na vida se torna possível o reencontro e a reconciliação.

Quão bom seria poder sentar numa mesa como essa, fosse eu convidado de outrem, fosse o anfitrião da festa do amor! Pena que a realidade nos revele um cenário tão diferente, pois nele é a intolerância e o rancor que são servidos como prato principal, nunca a paz e o perdão.

Por isso, se te for possível, reconcilia-te ainda hoje com o teu semelhante, pondo perante ti e ele uma mesa, conclamando Deus como tua testemunha desse ato de grandeza. Sim, faça isso enquanto ainda há tempo, pois talvez chegue o dia em que a tua mesa seja apenas feita de distâncias e nela tu estejas, absolutamente, só...

Carlos Moreira

 

25 agosto 2012

Quando a Superstição Transforma a Alma Numa "Usina de Fantasmas"



Edmund Burke, filósofo e político anglo-irlandês do século XVIII, escreveu certa vez: “A superstição é a religião das mentes simples”.

Eu penso que uma das coisas mais significativas que o Evangelho produz é a libertação, pelo conhecimento da Verdade, de todo tipo de superstição, sofisma e conceitos do senso comum que venham a se alojar na consciência do homem natural.

Mas o que é superstição? Trata-se de uma crença contrária à lógica formal, algo que vai de encontro à racionalidade e está baseado em tradições populares relacionadas ao pensamento mágico. O supersticioso acredita que rezas, feitiços, maldições e outros rituais possuem influência transcendental e podem alterar o destino das pessoas.

Nas minhas observações como pastor, sobretudo na escuta terapêutica, constatei um fenômeno curioso entre os “evangélicos”: muitos deles possuem um alto grau de superstição! Na maioria dos casos, tais crendices estão associadas à Teologia Moral de Causa e Efeito, aquela que faz com que haja uma ação de punição Divina sempre que o indivíduo realiza alguma coisa errada, uma espécie de bateu-levou.

Um dos exemplos mais comuns, trata dos que crêem que Deus os castiga sempre que eles deixam de dar o “dízimo”. Em tais circunstâncias, afirmam, “deus” libera o “devorador” – uma alegoria creditada a um tipo de gafanhoto que atacava ferozmente as lavouras e que aparece descrito no Velho Testamento – com vistas a que ele destrua objetos, cause transtornos diversos, desarticule oportunidades e, pasmem, provoque até enfermidades!

Cada vez mais, tenho encontrado pessoas atormentadas por neuroses que foram construídas a partir de suas percepções infundadas e da concatenação de uma teologia perversa, a qual, não raro, foi inoculada em suas consciências infantis através de “doutrinas” pregadas pela própria “igreja”. Aos poucos e, sem perceber, muitas delas acabam se tornando usinas de “fantasmas”.

Essa “patologia religiosa”, tristemente, tem destruído indivíduos tornando-os inválidos para a vida boa e simples. É que tais percepções, irremediavelmente, desenvolvem na alma uma espécie de vício psicológico que leva o sujeito a relacionar tudo de ruim que lhe acontece como sendo conseqüência de algo “errado” que ele fez. Na esmagadora maioria dos casos, entretanto, tais questões estão ligadas a fantasias, coisas totalmente dissociadas de qualquer dinâmica existencial que, de fato, possa produzir alguma coisa danosa ao ser.  

Coincidentemente, essa semana ouvi algo desta natureza... No relato, a pessoa me informava que havia descoberto que os problemas de seu casamento, que culminaram na separação, estavam associados ao fato de, no passado, o casal ter destruído muitos “despachos” em encruzilhadas, e isso sem estar devidamente “cobertos espiritualmente”.

Apesar da sinceridade da pessoa e de seu drama ser real, não é difícil averiguar a presença da fantasia produzida por uma consciência debilitada associada a uma alma ferida. Em seu “discurso”, fica claro o surgimento dos mecanismos de transferência, no caso repassando a responsabilidade pela falência do matrimônio para o “diabo”, seguido da questão da “doutrina” da “cobertura espiritual”, algo sem qualquer consistência do ponto de vista das Escrituras, mas que, em sua percepção, acabou os deixando sem o devido “isolamento” para lidar com as “cargas espirituais do mal”, além do total desconhecimento de doutrinas essenciais e elementares, como a da justificação pela fé.

Pois bem, essas questões que envolvem superstição e consciência aparecem com frequência nas Cartas de Paulo. Em 1ª. Coríntios capítulo 10 ele trata do tema de forma bastante lúcida. Observe: “Considerem o povo de Israel: os que comem dos sacrifícios não participam do altar? Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Não...”. 1 Co. 10:18-20

Paulo está fazendo uma analogia sobre a Ceia do Senhor. Sua argumentação é que aquele que come o que está no altar deve discernir o que o altar representa e também a quem ele está consagrado. Ora, quando trata do altar, do sacrifício e do ídolo pagão, afirma categoricamente que nada daquilo tem representação espiritual para aquele que está em Cristo Jesus, ou seja, ele está afirmando que, apesar dos poderes espirituais invisíveis existirem, a sua influência material real só tem aplicação para aquele que a ele credita alguma coisa, abrindo assim “portas” espirituais para a ação de demônios.

Caso contrário, tudo o que ali estiver exposto perde sua significação posto que o alimento que foi sacrificado ao ídolo, em si mesmo, nada representa: não é nem moral nem amoral, nem bom nem ruim, nem santo nem profano. Assim, só ganha representação para aquele que a ele credita alguma crença, a qual pode vir a transferir “poderes” do mundo espiritual para o mundo da matéria. 

E continua sua argumentação... “Se algum descrente o convidar para uma refeição... coma de tudo o que lhe for apresentado... Mas se alguém lhe disser: “Isto foi oferecido em sacrifício”, não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou, como da consciência, isto é, da consciência do outro e não da sua própria...”. 1ª.  Co. 10:27-29.

Perceba que o que Paulo está afirmando é que, mesmo que eu coma algo que foi sacrificado ao ídolo, para mim, nenhuma influência terá, uma vez que minha consciência sabe que nem a comida nem o ídolo têm qualquer simbolização espiritual ou poder sobre minha vida. A única ressalva que o apóstolo faz, em circunstâncias desta natureza, diz respeito à presença de pessoas débeis na fé, ou seja, que não terão a compreensão da extensão da liberdade que há em Cristo, e, assim sendo, por amor a elas, e a sua fragilidade de entendimento e consciência, a abstenção deve ser praticada.

De fato, o que vejo, e isso cada vez mais, é que o povo dito de Deus não conhece nada das Escrituras, não sabe fazer uma exegese mínima dos textos bíblicos e, assim sendo, fica nas mãos de “feiticeiros do sagrado”, os quais lhe induzem, com frequência, ao erro. Por isso, tome essa análise aqui feita e a ponha em prática em sua vida. Ela tem aplicação direta para esta e muitas outras questões semelhantes.

Quando eu era solteiro, morava num bairro de Recife onde havia muitos “despachos”. Incontáveis vezes eu os destruí e, na autoridade do Nome de Jesus, desfiz o mal que eles carregavam contra outros. Como isso sempre acontecia tarde da noite, e, neste horário eu estava vindo ou da aula ou do trabalho, faminto, confesso que tive muitas vezes vontade de comer a galinha com a farofa que ali estava oferecida ao demônio! Talvez nunca o tenha feito porque não tinha nem prato nem talher para tal. Não fosse isto, o “capeta” ia era “dormir” com fome!

O que sei é que em toda a minha existência, jamais creditei nada de bom ou de ruim que me aconteceu no chão da vida aos despachos que destruí naquela esquina. E olha que eu não tinha “cobertura espiritual” para me proteger! Na verdade, poderia citar aqui uma infinidade de versículos que me “imunizam” contra qualquer mal que seja lançado contra mim ou os meus, mas vou citar apenas um: “Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo.”. 1ª. Jo. 4:4.

Por isso, galinha em encruzilhada, vela preta, charuto, cachaça, farofa, despacho, macumba, maldição, mal olhado, mandinga, e o que mais vier, pra vocês, ó, tô nem aí! Fui!  

Carlos Moreira

21 agosto 2012

Não Olhe para Trás




“Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto”. Caio F. Abreu

Há duas coisas que eu julgo importantes na vida: estar sempre com os olhos no horizonte e manter os pés plantados no chão. Aprendi que olhar para o infinito mantém viva minha necessidade de sonhar, de me projetar para o inusitado em busca do novo.

Mas foi depois de algum tempo que entendi que a existência só se torna real quando as marcas de nossos pés ficam esculpidas no asfalto de nossos dias. Sim, toda existência deixa rastros, toda história tem suas trilhas, são os caminhos feitos em nós – uns construídos para dentro, em busca de quem somos, outros para fora, almejando a materialização daquilo que seremos.

No meu pragmatismo, elaborei uma dialética sobre essa questão. Ela afirma que eu devo sonhar, mas sem muita divagação; acreditar, mas sem me perder na ilusão; almejar, mas apenas aquilo que pode ser alcançado; desejar, mas de preferência o que possa fazer de mim alguém melhor. Sim, entendi que devo dar asas aos meus olhos, para que eles voem como os pássaros, mas raízes aos meus pés, de tal forma que escavem o solo e se fixem na terra quais árvores, assim terei a possibilidade de ser livre para pensar e firme para realizar.

Algo que me ajudou a formular estas percepções foi o que sucedeu com Ló no texto descrito em Gn. 19:17. Observe a citação: “...um deles disse a Ló: Fuja por amor à vida! Não olhe para trás e não pare em lugar nenhum...”.

Ló era parente de Abraão e havia saído com ele de Ur dos Caldeus na saga de encontrar Canaã, a Terra Prometida. Depois de certo tempo, eles se separaram, e Ló veio a habitar em Sodoma, uma das cinco cidades-estados do Vale de Sidim, no Mar Morto, um lugar descrito como paradisíaco.

Naquele local, Ló, sua esposa e mais duas filhas tentaram se estabelecer. Mas aquela metrópole, em especial, tinha uma série de problemas, conforme o relato de Ezequiel 16, onde Sodoma é descrita não apenas como um lugar onde a imoralidade era prevalente, mas também como um local onde imperava a ganância, a ociosidade, a arrogância e a avareza, o que caracterizava, dentre outras coisas, um desprezo pela vida.

Aparentemente, Ló tentou alertar as pessoas sobre seu modo frívolo de viver, conforme o capítulo 19 de Gênesis, onde vemos a população afirmando que ele, como um forasteiro, não podia ali se constituir juiz. Fato é, todavia, que tornou-se impossível conviver naquela sociedade sem se impregnar com seus valores e práticas. Por isso, é muito provável que parte da “cultura de Sodoma” tenha se instalado não só na consciência de Ló, mas também em sua alma. 

Por aqueles dias, dois seres espirituais visitaram Sodoma, e avisaram a Ló de que a cidade seria destruída, tamanha era a sua perversidade. O relato está descrito no texto que citei acima. A degradação social e moral de Sodoma havia chegado a um ponto tal que ela acabou sendo entregue a sua própria sorte, tendo sido destruída por uma “chuva de fogo e enxofre”, conforme o relato bíblico, talvez algo ligado a uma erupção vulcânica.

Curioso, entretanto, é o fato de Ló, mesmo tendo sido avisado de tudo o que sucederia, ainda demonstrar tanta dificuldade em sair da cidade. Bem dizer, isso só aconteceu porque os seres espirituais, literalmente, o arrastaram para fora com a família.

Há três aspectos que julgo interessantes no texto e que me remetem ao modo como as pessoas vivem em nosso tempo. O primeiro está na expressão: “Fuja por amor à vida”. Ora, a exclamação denota a dramaticidade da situação. Estava claro que aquele homem estava indeciso, inseguro, que havia amarras existenciais que o prendiam àquele lugar.

A questão, todavia, era uma só: como deixar para trás casa, mobília, trabalho e tudo o que a vida lhes proporcionou construir e acumular no período em que eles ali habitaram? Era uma cisão traumática, abrupta, não obstante, necessária.

Não raro encontro indivíduos na mesma situação. Eles estão presos a coisas, lugares, relações, patrimônio, “heranças” das mais diversas. Para se tornarem livres, precisam cindir com o passado, colocar o pé na estrada e ir, mas ficam relutando e, por vezes, “morrem em Sodoma”, presos a estacas existenciais que não podem ser removidas do chão onde a vida foi plantada.

Em segundo lugar, aparece a citação: “não olhe para trás”. A expressão tem duas conotações. Em primeiro lugar, tudo o que havia ficado ali estava por ser destruído e era mais do que certo que ver o fruto de uma vida virando “cinzas” não seria algo bom para a alma. Em segundo lugar, a proposta agora era romper com tudo e lançar-se pela fé na certeza de que Deus proveria o que fosse necessário para o restabelecimento da vida.

Desgraçadamente, contudo, tenho visto que em tais circunstâncias já se instaurou em nós uma espécie de vício psicológico que nos aprisiona ao passado e nos faz sempre olhar para trás e lamentar. É uma nostalgia pelo que já se foi, uma melancolia masoquista que para nada serve a não ser gerar feridas no coração e tristeza no ser.


Por último, aparece mais um conselho: “Não pare em lugar nenhum”. Esse era mais um desafio: caminhar até que os pés pudessem, enfim, descansar de toda fadiga da vida. Há muitas coisas atrativas quando se está caminhando, muitas das quais roubarão nosso objetivo de chegar a um lugar seguro. Nesses casos, o melhor a fazer é não perder o foco, ir até onde os campos sejam férteis e as águas ofereçam descanso.


Há situações em que não adianta apenas partir, é preciso ir o mais longe possível, afastar-se em definitivo, romper totalmente. Sim, só se deve parar quando o “lugar” for apropriado, quando as circunstâncias apontarem que ali se pode lançar alicerces, criar raiz, fincar novamente a vida no solo que permitirá que sementes sejam plantadas para que frutos sejam colhidos, frutos de graça e misericórdia.


Em minhas andanças pela vida, infelizmente, tenho visto muita gente presa à “Sodoma”. Alguns tentaram fugir do lugar onde existencialmente estavam, mas não foram longe o suficiente para reconstruir uma nova história. Há outros que, mesmo seguindo, acabaram olhando para trás e, desta forma, não conseguiram chegar ao local almejado, ficaram presos às lembranças do que foi vivido, ao que se instalou no ser como consciência prevalente, como sentimento pulsante e vício psicológico.


O que sei é que a “poeira de Sodoma” é capaz de adulterar a consciência e tornar inflexível o coração. Ela paralisa a existência, uma vez que nos torna inamovíveis para alcançar novos objetivos. Quem respira o “pó de Sodoma” não consegue discernir o todo, acaba asfixiado por sua própria cobiça, cego em meio a infrutíferas cogitações.


Carlos Moreira




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